3.10.09

Espaço de Redação - FanFiction TWILIGHT SAGA (2º prémio)

Caro leitor, As minhas sinceras desculpas por não ter andado a publicar mais textos da minha autoria mas, como já deve ser do conhecimento geral, as aulas já começaram e, apesar de muitos pensarem o contrário, não tenho tido paciência para relatar o resto da minha última história. No entanto fica aqui postado um FanFiction que criei para participar num concurso online para ganhar os livros da saga TWILIGHT (chegando a ficar em segundo lugar). Posso afirmar que esta história de amantes impossível é a minha paixão portanto, se for a sua também (ou não), ou se conhece a história, com certeza irá gostar. Aguardo comentários

Mas Alice já tinha visto, sabia de tudo. Edward preocupara-se com algo que eu achava ser supérfluo. Estávamos felizes, era o que importava. O meu sonho tinha-se realizado. Estava junto dele para toda a eternidade. Deixara de ser Bella Swan para ser Bella Cullen.

Na floresta de Forks tudo estava igual, excepto uma coisa- EU. Já não precisava da sua ajuda para subir às árvores e agora fazíamos corridas. Claro que não o podia superar. Ficava encantada ao vê-lo correr, perdia-me nos seus olhos de mel.

- Então Bella? É só isso que tens?- gritou-me de longe. Ía começar outra vez!

Corríamos como se não houvesse amanhã. Num instante, ouvi Edward gritar o meu nome mas fora tarde de mais, algo tinha agarrado a minha perna forçando-me a cair. Eram eles, os Volturi outra vez

- Tu sabias que viríamos, aquela bruxa vampira previu. Devias ter-te preparado.- olhando para mim- E tu, Bella, estás tão bonita, a transformação fez-te bem, ainda bem que te poupamos!

Jane também estava bonita, como sempre, mas o tom em que ela me falou assustou-me.

- Deixem a nossa filha em paz, ela não é única.

Ele envolveu-me num abraço apertado, se ainda fosse humana, certamente ter-me-ia partido os ossos. Beijou-me a testa como se fosse de desculpa, de falhanço.

Pensei em correr, correr para salvar a minha filha.

- Caius já foi a vossa casa, daqui a pouco está ai com os outros ´vampirélos'.

No instante a seguir estava a família Cullen de joelhos, amordaçados. Temia pela vida deles mas, onde estaria minha filha? Eu queria vê-la! Gritei. Gritei com todas as minhas forças. Não queria que minha filha morresse. Mas, de repente, senti um cheiro a gasolina. Meu Deus! Eles iam-nos queimar vivos!

- Jane estás a cometer um grande erro- disse Carlisle- Eu quase sempre estive do vosso lado após estes longos 300 anos e vocês são capazes de nos fazer isto? Já não vos reconheço.

Num ápice Aro interveio. De onde teria ele aparecido? Eu só chorava.

- Carlisle não é nada pessoal. Jane a criança já está morta, vamos embora.

Não podia acreditar no que os meus ouvidos acabaram de escutar. Era impossível, a minha filha não podia estar morta. Não era possível, não podia ser verdade.

Gritei, chorei, desfaleci. O meu mundo tinha desabado. Como podiam ser tão cruéis?

Vindo do céu o meu lobo salvador apareceu. Soltei-me e corri depressa para casa. Edward seguiu-me sem conseguir dizer uma palavra.

Quando cheguei a casa estava toda desarrumada, só tive tempo de ir ao quarto de Reneesme.

Mas, ela estava dormindo como um anjo! O que os Volturi lhe tinham feito? Peguei-a ao colo para examina-la melhor, mas, de facto não possuía nenhum arranhão.

    • Edward, não entendo. O que se está a passar? Estou assustada!

Edward abraçou-me e conseguiu acalmar-me. Estava tão nervosa.

Como uma flecha, os Volturi e os Cullen estavam no mesmo quarto que nós. Senti-me apavorada.

- Feliz dia das mentiras Bella e Edward. Afinal esqueceram-se. Era apenas uma partidinha.- disse Marcus em tom de diversão- Não pensei que levassem tão a sério.

- Não teve graça nenhuma. Pregaram-me um susto de morte, tanto a mim como a Edward.

Já por não falar de Jacob, que infelizmente tem uma impressão por Reneesme, quase matou Jane, Caius, Aro. Ele estava muito nervoso e cheio de raiva. Por breves momentos pensei que aquele inferno acabava de começar de novo. Fiquei apavorada.

Naquele momento só pensei em bater em todos, que ninguém escapava, mas no fim cheguei a compreender o seu lado e que apenas nos queriam animar.

Catarina de Oliveira

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